10 lições.

10 Lições.

Quando estava com você aprendi um pouco sobre tudo, um pouco sobre o mundo, mas 10 lições eu sempre vou levar, 10 lições que me ensinaram a caminhar.

1-    Confie em si. As pessoas gostam de pessoas que gostam de si mesmas.

2-    A beleza do mundo está nos olhos de quem o vê, todo lugar é bonito e especial do seu jeito.

3-    Guarde seu amor e carinho apenas para quem o merece.

4-    Não conte seus sonhos a qualquer um, existe muita inveja no mundo.

5-    Os olhos são os portões da alma, é neles que nós vemos quem merece nosso carinho apenas pelo modo como brilham.

6-    A leitura, seja ela qual for, inspira qualquer um, apenas temos que estar atentos ao que ela tem para nos mostrar.

7-    Os ritmos tão variados das musicas, só nos mostra como existem pessoas diferentes nesse mundo e, independente de qualquer coisa, cada uma tem sua historia.

8-    A escrita é o melhor modo de nos conhecermos, quando escrevemos o que estamos sentindo, extravasamos nossas emoções, nos libertamos.

9-    Devemos amar quem nos ama, e ser gentil com quem nos odeia, por que ódio gera mais ódio.

10- Não devemos sofrer pelo passado e/ou por quem não vale à pena, por que o futuro está ai, para nos trazer novas aventuras, para nos surpreender.

Então quando olhei para mim mesma, e li o que tinha escrito sobre meus sentimentos ao seu respeito, lembrei-me dos seus olhos – aqueles brilhantes olhos – dos meus sonhos que lhe contei, do carinho que lhe reservei, e enquanto escutava uma musica que falava sobre o fim do amor, eu chorei ao pensar que sabia o que o cantor estava sentindo.

Mas eu não sofro por você, não que não tenha valido a pena, apenas é passado e olhando a beleza do mundo ao meu redor, sonhei com o futuro onde tudo aquilo que aprendi com você, passarei para alguém que passará para alguém até que tenhamos conseguido um mundo melhor, talvez não o mundo inteiro, mas o mundo de uma pessoa que não sabia viver.

Dual Personality.

Eu gosto de você, não do jeito que está pensando, eu acho que a amizade é a base de tudo, e eu estou tentando dizer que apesar de tudo gosto de você como um confidente, sempre te considerei um amigo.

Eu adoro ir à sua casa por que no seu quarto eu fujo da bagunça que minha vida é as vezes, eu fujo das brigas com a minha mãe, eu fujo dos meus pesadelos reais. E eu adoro o jeito que você me trata, pode parecer besteira e estranho, mas eu gosto quando me irrita.

Só que você muda, e isso eu odeio. Quando está com eles, você acaba se ajustando ao jeito que eles têm de ser, esse jeito meio galinha e despreocupado, esse jeito que não é o seu jeito, e acaba deixando de ser você e entrando na pilha, na brincadeira – que de brincadeira a gente sabe que não tem nada – você se transforma em algo diferente, isso me entristece e magoa por que ao entrar na pilha você deixa de ter o que eu mais gosto em você.

E eu não funciono sob pressão, então as vezes acabo fazendo o que não quero de tanto que vocês insistem, mas quando eu chego em casa me sinto horrível, me sinto vulgar, não sou tão forte nem tão irônica quanto aparento, isso é uma fachada que está me matando aos poucos, pois sempre fui sentimental e sempre odiei não conseguir controlar minhas emoções, mas ser desse jeito que estou tentando ser está me transformando em uma das coisas que mais abomino, indiferente.

Quando vocês falam, vocês não, você fala sobre coisas que quero esquecer, pode parecer que eu não ligo, mas eu ligo e dói, não sabe como dói e como magoa escutar você falando dos erros do meu passado.

Sabe, quando vejo você, quando te olho, eu sinto uma segurança, uma confiança, uma paz, você me faz bem de certa forma, e eu amo isso, você me transmite certa inocência, uma inocência pura no coração, coisa que eu quase não encontro, mas quando se transforma, quando está com eles, isso se perde, e dói de ver.  Eu só queria que tivesse um pouco mais individualidade, não te chamando de cabeça fraca, apenas querendo que perceba o quanto muda quando está com eles.

Como já disse, eu gosto tanto de você, e queria ter essa confiança que tenho quanto estamos sozinhos, toda vez que olhar em seus olhos, independente de com quem estejamos.